domingo, 23 de janeiro de 2011

Tempos de Escravidão

Introdução
“Não existe mais escravidão!“
É melhor rever seus conceitos!
A escravidão, no Brasil, foi oficialmente abolida em 1888. Isso no papel porque a realidade é bem diferente.
Ainda hoje vemos trabalho escravo em alguns pontos do território nacional, e mundial também, porém eu sobrevivo aqui e escreverei sobre esse lugar.

Etimologia
Primeiro vejamos um pouco da etimologia da palavra:

escravo
Do latim - sclavu
s. m.
1. Cativo, o que vive em absoluta sujeição a outrem.
2. Pessoa dominada fisicamente ou psicologicamente por algo ou alguém
3. Súbdito de um tirano.
4. Fig. Dependente; dominado por um sentimento, uma idéia.
5. Enamorado.
6. Trás-os-M. Maltratado, mal alimentado.
ser escravo da sua palavra: cumpri-la custe o que custar.

Em outras palavras, não existe forma de escravismo saudável, uma pessoa que gosta de ser escrava, por qualquer motivo que seja, não desfruta de uma boa sanidade mental.
Para aqueles que acreditam que a palavra remete obrigatóriamente à idéia de índios ou negros, aqui vai o porquê da palavra:
A palavra escravo serve para que tenhamos uma visão mais ampla do problema da escravidão, muitas vezes situada apenas em termos da escravidão negra. Faz-se necessário entender que a escravidão era uma prática plenamente aceita, assim como a guerra e o saque, em tempos bem mais cruéis que os atuais. A escravidão primordial, que se estendeu por toda a Antigüidade, era basicamente uma escravidão de homens brancos, o que é cabalmente demonstrado pelo fato de a palavra escravo ser oriunda de sclavu(m), que por sua vez provém de slavu(m), que significava eslavo, um povo que vivia nas fronteiras do Império Romano e era freqüentemente capturado para servir de escravo, daí a evolução do significado da palavra para o significado que permanece até hoje.
Afrânio Garcia (UERJ)

A Escravidão nos Tempos Modernos
Qual então a primeira idéia que temos quando ouvimos a palavra escravo?
Uma pessoa totalmente dependente de alguém ou algo, sendo que esses já possuem uma imagem formada e fixa em nossas mentes e jamais mudaremos essa idéia até que uma situação muito desagradável nos acorde.
A partir do momento em que o homem deixou de viver pela própria subsistência, ele anseia por conseguir algo que algum semelhante possui. Dessa idéia nasceu o comércio e conseqüentemente o “salário”. Algo que eu faço em troca de algo feito por você.
Isso parece muito saudável pelo fato que eu faço o que tenho que fazer, com ou sem aquilo que outros possam me oferecer, terei minha integridade intacta.
Muitos e muitos anos passaram até chegarmos à era industrial. Aquilo que eu fazia artesanalmente agora é feito em larga escala e mesmo tendo menos trabalho que antes, ainda assim cobro muito mais caro pelo produto. O sal, outrora usado como moeda, há muito tempo fora substituído por peças de metal cunhadas com gravuras de personagens influentes no meio social. Minha mercadoria vale agora muitas peças dessas. O que antes se trocaria por algo que uma pessoa poderia fornecer naturalmente, hoje se exige que aquilo tenha valor em “Moeda”.
A moeda faz com que algo insignificante tenha muito valor e algo de grande estima não valer nada.
Com a população mundial aproximando-se dos 7 bilhões de pessoas, o Brasil sendo 190.732.694, o consumismo vem encabeçando como tendência mundial e pra isso o “Dinheiro” se faz cada vez mais necessário.
Mal necessário? Acredito ser cérebro desnecessário!
As cidades super populosas, a era tecnológica trazendo cada vez mais novidades que enchem os olhos de qualquer pessoa, bens de consumo ilusoriamente cada vez mais próximos de serem conquistados. Quantas coisas o dinheiro pode comprar e tão somente ele, nada mais.
Então o cidadão trabalha como um louco, soa, sangra, se humilha, perde sua dignidade e seu respeito para conseguir seu atual ídolo, o tão almejado objeto de desejo. O passaporte para sua dependência eterna, em outras palavras, escravidão.
O método de escravização hoje é muito bonito e prático. Alguém passa a vida estudando (não pelo prazer de aprender e sim para não morrer de fome no futuro), quando finalmente chega ao segundo grau consegue seu primeiro estágio, o “escraviário”, forma carinhosa de se tratar estagiários realiza 70% das tarefas feitas pelo profissional qualificado, quando não faz todas e um pouco mais, não recebe nada ou quase nada, e não tem muitos direitos senão o de ficar em silêncio. Hoje com as novas regras para estágio, as empresas super espertas estão dispensando seus estagiários e deixando de contratar outros, pois terão que dar algo para os escravinhos, coisa que antes não acontecia. Quase o mesmo acontece com estagiários do ensino superior, porém escraviários desse grau são pagos, na maioria dos casos. Esse sim exerce 100% dos trabalhos dos efetivos sempre recebendo 50% a menos que estes.
Isso não é regra, estagiários de escolas renomadas e universidades públicas, os quais normalmente possuem poder aquisitivo acima da média da “ralé”, não têm esse problema. Digo por que sei.
Finalmente chegamos aos escravos profissionais. A pessoa trabalha sob uma jornada de horas pré-estabelecidas e entre o tempo de fim e reinício dessa jornada e tem seu tão merecido descanso.
Pra que? Para que se possa sobreviver e não, viver!
Acredito que 90% dos brasileiros sobrevivem. Com sua vida escravizada ele não tem muito que fazer. Sua recompensa não lhe proporciona uma saúde digna, o mínimo de educação, um entretenimento que exalte sua inteligência e uma vida que possa dizer “Puxa, eu consegui fazer muito do que eu queria!”. Essas pessoas vivem uma semana corrida. Sempre ansiosas por um final de semana embriagado que lhes proporcionará uma forma de esquecer a semana que passou e de nem pensar na qual está por vir. Atitude típica de escravos que não suportavam a dor de fazer algo que não lhes acrescia nada.
Está mais que na hora dos brasileiro brigarem por sua lei Áurea, e dessa vez uma definitiva, para se livrarem dos grilhões que os separam da liberdade física, intelectual e moral. Chega de pensar que estão nos presenteando com empregos ordinários.
Empresas estrangeiras escravizam nossa mão de obra e ainda ficamos contentes e agradecidos?
Elas dizem que assim fazem por causa da política do nosso país. Não quero dizer que elas estão erradas, mas se as grandes empresas realmente quisessem mudar esse cenário, certamente conseguiriam. Não o fazem pois estão tirando vantagem disso.
Em breve o Brasil alcançará níveis realmente alarmantes de escravidão, então será tarde demais.



Bibliografia
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1766&id_pagina=1
http://origemdapalavra.com.br/
http://pt.wiktionary.org/wiki/escravo
http://www.filologia.org.br/soletras/2/11.htm

sábado, 4 de setembro de 2010

Política do Pão e Circo e a Igreja

Creio que jamais veremos uma sociedade tão predominante quanto a Romana.
Ela criou regras, direitos e deveres que certamente serviram como base, incondicional, da sociedade que temos hoje.
Certamente duas de suas formas de governo são muito conhecidas e embora rudimentares, ainda são usadas até hoje em países menos desenvolvidos e com déficit de cultura.
Elas são a Política do Pão e Circo e a Igreja.
Como Igreja? Vamos por partes ! ! !

Pão e Circo
“Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.”

Fonte: http://www.suapesquisa.com/imperioromano/

Isso parece familiar?
Bom, troca-se Coliseu por Morumbi.....Bacanais por Pagodão.
A única coisa que o governo brasileiro ainda não tem competência é em manter o preço baixo dos alimentos básicos.
Pois bem, essa é uma política de governo usada há mais de 2 mil anos e empregada no Brasil de forma muito eficiente uma vez que a mentalidade da população é bem condizente com a da época.
Eu sinceramente durmo mau pensando que estou em meio a isso.

Igreja
Acredito que todos tenham ouvido falar do Concilio de Nicéia.
Ele foi, digamos, a primeira reunião formada por sacerdotes católicos “Romanos”, onde foi decidido o que seria e o que não seria adotado e empregado pelo cristianismo. Por isso Igreja Católica Romana.
“Em 325 dc é realizado o Concílio de Nicéia, (província de Anatólia, Turquia). Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja. Trezentos Bispos se reúnem, convocados pelo Imperador Romano Constantino. Esse concílio estabeleceu o Novo Testamento, com exeção do apocalipse que foi declarado apócrifo, sendo incorporado ao cânon no concílio de Cartago (África), no ano 397 D.C.”

Fonte: http://www.mucheroni.hpg.com.br/religiao/96/index_pri_1.html

Não é de meu inteiro gosto colocar referências sobre esse tema, acredito que todos deveriam querer saber mais a respeito do que acredita.
Por que digo que a Igreja trata-se de uma política?
Na criação dessa instituição, Roma passava pela época mais conturbada de sua grande existência, ela estava aos pés de sua decadência. Porém quem é rei, nunca perde a majestade. Roma conseguiu se manter com unhas e dentes e digamos que um deles foi a Igreja. A sociedade já fragmentada mal acreditava em seus próprios deuses, e a proposta trazida do Oriente Médio de um deus unificado, piedoso e bondoso havia cativado mais da metade da população, já que aparentemente seus deuses poderosos os haviam deixado.
A grande oportunidade de se usar um ser todo poderoso, criador do céu e da Terra fez com que Constantino transformasse o cristianismo sob o véu “católico” como a religião oficial do estado. Posteriormente isso se espalhou para o ocidente e se transformou na religião oficial de praticamente 85% do mundo.
Quão menor a cultura de uma nação, maior a influência da igreja sobre ela, pois existem menos “perguntadores”, questionadores.

Pão e Circo e a Igreja
Qual a semelhança entre eles?
São dois métodos usados para contenção de massas.
Saciar a fome, ostentar a imagem do estado como sendo bom e manter a população sob as rédeas usando como pretexto o temível descontentamento de uma potência divina inalcançável e acima do bem e do mau que pode não só acabar com sua existência, mas também, arruinar toda a sua eternidade, se desviares das regras muito bem impostas por um poder político.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ideologia

Ideologia é algo que torna o adolescente insuportável, o adulto indesejável e o velho descartável.
A ideologia defende algo desnecessário, normalmente algo que só existe na cabeça de quem a defende.
E que quando toma consciência daquilo, vê que não passava de um equívoco.

Lado positivo: Quem a ultrapassa consegue ver o esplendor do tempo, e compreende que o mesmo é cíclico, ou seja, tudo será como foi um dia, porém, com aspecto diferente. Isso pode ajudar a esquivar-se das reações, das ações.

Lado Negativo: Algumas pessoas não as deixam, tornando-se o que eu escrevi acima, e por acabar se penalizando com o que está acontecendo, envolve todos ao seu redor para tentar diminuir a dor, tentado convencê-los de que está certo. No fim, acaba por se considerar um herói, um mártir ou um santo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Acho que acordei em outro país

Embora não represente um avanço político tão considerável, esse projeto pode ser um marco na política brasileira. Confesso que fiquei impressionado ao ver que isso foi aprovado, depois de tanto tempo após essa possibilidade ter sido considerada.
Agora é esperar pra ver se funciona, ou se ficará na lembrança como quase tudo que indique um avanço positivo ao país.
Paulo Maluf vai ficar de molho, pelo menos por 8 anos. Será ?!?!?!?!?


Segue:

O Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto ficha limpa, que impede a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Foi mantido o texto aprovado na Câmara. O projeto teve 76 votos a favor, sem votos contrários e abstenções – o presidente do Senado não votou e quatro senadores não compareceram à sessão. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma emenda de redação foi acrescentada ao projeto, padronizando expressões no texto. Mesmo com a emenda, que acabou aprovada por 70 votos, também sem votos contrários e abstenções, o projeto não volta à Câmara, porque não altera o mérito, afirmou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
O texto aprovado na Câmara e mantido integralmente no Senado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Esse tipo de decisão colegiada acontece, geralmente, na segunda instância ou no caso de pessoas com foro privilegiado.
O projeto prevê ainda a possibilidade de um recurso a um órgão colegiado superior para garantir a candidatura. Caso seja concedida a permissão para a candidatura, o processo contra o político ganharia prioridade para a tramitação.
O texto que sai do Congresso é mais flexível do que o proposto pelo movimento. A idéia inicial era proibir a candidatura de todos os condenados em primeira instância. Atualmente, só políticos condenados em última instância, o chamado trânsito em julgado, são impedidos de disputar eleições.
A votação aconteceu de forma acelerada depois de um recuo do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Na semana passada, ele chegou a dizer que o Senado não decidiria o tema sob pressão. Nesta semana, ele mudou o discurso e defendeu a votação com urgência.
Jucá concordou até com uma manobra que permitiu ao projeto furar a fila de outros projetos.

fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/05/plenario-do-senado-aprova-ficha-limpa.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Zeitgeist

Segue um documentário que teve boa repercussão mundo afora.
Muitos elogiam e criticam, mas tenho certeza que pouquíssimos foram atrás do que é dito de forma a verificar a veracidade do conteúdo.
Estou expondo o tal para uma pesquisa científica sobre o assunto, sem crenças exarcebadas, fanatismos ou simplesmente a cegueira do que não se quer ver.
Confesso que muito do que foi dito, pra mim não era novidade, eu já havia chegado à mesma conclusão bem antes de assistir o filme.
Eu acredito em uma coisa, se duas pessoas que não se conhecem, sem qualquer tipo de vínculo, chegam a mesma conclusão sobre um determinado assunto, esse tem grande possibilidade de ser verdadeiro. Por isso acredito que esse documentário tenha algum crédito.
Embora eu não esteja tão bem informado sobre os acontecimentos mundiais, muito do que ai é dito eu tinha ciência.
Tirem suas conclusões.

Zeitgeist

Zeitgeist Addendum

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Filmes de Violência x Filmes Pornôs. E ai qual sua escolha?

Constantemente me deparo com essa pergunta, logicamente vinda de mim mesmo.
Creio que poucas pessoas já se deram conta de que na TV, nas Locadoras e nos Cinemas, vê-se explicitamente anúncios de filmes como: Jogos Mortais, O Albergue, O Massacre da Serra Elétrica e tantos outros, e são legiões de fãs, admiradores e simpatizantes que lotam salas para assisti-los.
Quem conhece os filmes da série Brasileirinhas, Virtual Sex with Jenna Jameson ou Private Life of Silvia Saint, essa é conhecida hein??!?!? Quase ninguém, não?
Pois é, filmes de estripação, mortes incondicionais, torturas, cenas reais de mortes, assassinatos, latrocínios e outros do gênero podem ser encontrados em qualquer prateleira, em qualquer setor na locadora, você pode ver no banner do cinema sem problemas e a TV anuncia a toda hora.
Filmes eróticos, pornôs e sensuais exigem classificações pesadas, devem estar escondidos nas locadoras numa salinha com advertência “Não Apropriados para Menores.” E quando você entra nessa salinha todos olham e pensam consigo, “Pervertido.”
Será esse realmente pervertido, ou será que uma cultura pervertida implantou isso nas mentes?
Realmente acredito muito mais propenso a perversão um apreciador de filmes de violência desmedida.
Vários “Especialistas”, filosofam que a mídia não influencia as pessoas, e que a violência existe só por causa da falta de cultura, de respeito e de amor ao próximo, pois bem, como poderia haver amor ao próximo quando o que se divulga por ai é apenas seu lado inverso. Não pretendo convencer ninguém que filmes eróticos são a solução dos problemas, mesmo porque existe a violência sexual, e isso sim posso afirmar que é devido à falta de educação, cultura, respeito e principalmente por causa da forma que as autoridades diretamente ligadas a isso lidam com o problema, vezes de forma banal, outras como que alguma entidade superior devesse tomar as rédeas.
Oras, como que a mídia não influencia as mentes se esses mesmos especialistas defendem a proibição de jogos violentos e atribuem atentados escolares, por parte de alunos, a filmes em que tudo se resolve descarregando armas sobre as pessoas?
Isso é muito confuso!
Por acaso a mídia tem vontade própria?
Muitos pais levam seus filhos e filhas para assistirem “Duro de Matar”, mas o mesmo pai não tem coragem de mostrar aos seus filhos aquele filminho de sacanagem escondido no guarda-roupas e dizer-lhes, “Queridos, não existe problema em se fazer isso, contanto que haja amor entre as partes”, ele estaria aconselhando a fazer aquilo? O bom senso também serve para esses casos, ensinando como proceder, o que aquilo significa, por que é feito, sua finalidade e o motivo de não se envergonhar. Antigamente, alguns pais, levavam seus filhos homens, que estavam na puberdade, para ter sua primeira experiência com uma mulher. Infelizmente não sou pai ainda, mas não vejo muitos problemas nessa prática. Isso não estaria induzindo à prática constante, encorajando-o à prostituição, pervertendo suas mentes ou insinuando que essas mulheres são as reais. Se o pai tiver caráter suficiente para discernir o bom do mau (sem preconceitos), souber como pode ser traumatizante um filho ter uma experiência dessas, e sair mal sucedida. Bom isso é uma visão totalmente minha, não tenho preconceito quanto a isso.
O mais estranho disso é que, a sociedade introduz na vida das suas crianças a vergonha do sexo e o desdém à violência.
Dia desses me peguei a pensar em minhas conspirações. A violência parece tão presente na vida das pessoas, que há quem leve consigo dez ou vinte reais para entregar ao ladrão quando for roubada, com medo de morrer. Eu me sinto totalmente envergonhado por isso, toques de recolher são atitudes tomadas em cidades e países em guerra, e na sua cidade brasileira. Exclusividade brasileira? Não, somente de alguns poucos países subdesenvolvidos com governos corruptos e uma população conformista.
Tantas mortes sem solução, violência ao descaso e a festança nacional que acontece mediante tantas atrocidades me fez pensar em uma coisa intrigante e muito triste. Seria a violência um artifício para governos incapazes e mal estruturados que não conseguem manter o controle populacional em manter o controle sobre a explosão demográfica desregrada? Então você pega o sexo como uma blasfêmia, o difama e o faz parecer muito feio para ver se também ajuda no controle populacional. Um absurdo não? Mas parece que a coisa está tão “largada” que não resta pensar em outra coisa.
Não pretendo incitar a libertinagem, mas certamente prefiro muito mais que o sexo seja um problema, e não a violência.

domingo, 11 de abril de 2010

Do Blog

Não pretendo fazer esse com que esse blog seja pretencioso.
O que for dito aqui é algo a ser discutido.